Saturday, June 17, 2006

PARACELSO



Edição inglesa dos escritos herméticos e alquímicos de Paracelso o Grande, em tradução de Arthur Edward Waite, com um prefácio biográfico, notas, vocabulário e index (The Alchemical Press, 1992).
Num momento em que tanto parece ser útil (ou ser moda) discutir a arte, e porque pode haver arte sem discussão, mas não sem imaginação (criadora) achei interessante trazer aqui as considerações de Paracelso sobre a imaginação:
"A imaginação do homem é uma virtude expulsiva".
Entenda-se, por esta afirmação, que é forte o poder desta virtude, e operante, no sentido em que produz efeito nas acções, como nas substancias de que o homem seja responsável.
Deste poder de imaginar surge, naturalmente, e sem magia, a criação. De certo modo o próprio universo resulta desse poder, mas agora em Deus.
E afirma ainda o nosso autor:
"A imaginação residente no cérebro é a lua do microcosmo".
Outros, como Dorneus, dirão que a imaginação é a estrela no homem.
Assim se equipara um poder nobre, como o de imaginar, a uma matéria real, celestial, de impacto terreno e humano, quer no bom como no mau sentido, ainda no dizer de Paracelso.
Ao fazer do cérebro a" residencia " da imaginação estava já o filósofo a antecipar as investigações de António Damásio em matéria de neurobiologia.

Quanto às curiosidades alquímicas, não as irei resumir, este volume existe, e pode ser encontrado.

1 comment:

Miguel Martins said...

Era do meu interesse e agrado que compartilha-se a sua imformação,caso saiba claro, em como adquirir tal Obra literaria portadodara do Conhecimento...
Agradecido\\\
M.M.