A lógica da contradição está no centro do filosofar alquímico, algo de que os surrealistas, com André Breton,se aperceberam desde logo.
Da pedra em bruto à pedra cúbica da Melancolia de Durer ou às pedras dos quadros de Magritte há muito que caminhar no sentido de entender os opostos, os contrários , os movimentos que se anulam e simultaneamente se completam.
Tudo se torna vertical: subir é descer, e vice-versa.
Para a tradição alquímica na literatura deixo a indicação de Robert Marteau, La récolte de la rosée, A recolha do orvalho, ed. Belin,1995.
De Artaud e Rimbaud , não esquecendo Homero, e o antigo Egipto, passando por muitos outros, como Dante, Rabelais, Shakespeare, etc, este livro tem a benção de um Eugène Canseliet, e estuda caminhos e símbolos estruturais e estruturantes do pensamento criador alquímico.
O espaço que revela é o da afamada "quintaessencia".
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