Agradeço à autora a generosidade de criar este espaço. Um dos sítios mais instigantes da net. Peço perdão pela invasão, e finalizo minha participação dedicando a bs, que cita Albuneo, um último poema: .............................
o vento nas mãos abertas em concha — nas mãos, a flor
ele deseja o odor como quem adora
o aroma no peito é vento; ele expira o poema: flor ao ar
Caro C.B. A escrita é um espaço da alma. Vendo a sua sensibilidade oriental sugiro que se delicie com as traduções da Princesa Shikishi -conheço as inglesas, mas pode haver outras. Aqui está um dos poemas do Verão ( os verdadeiros Haiku são expressões líricas condensadas, e sempre com a marca das estações, explícita ou implícita): Water fragrant in my hands, I traced it upstream, Where I found its source under an orange in bloom
Esta mensagem poética, de grande beleza e profundidade, encontra no fóssil a sua materialização, metamorfose e ilusão. Afinal de contas, andamos à procura do diamante na cristalização da flor, do amor por descobrir. Júlio
Gostava de saber se há novas edições do Livro da Santíssima Trindade do alquimista franciscano Ulmannus? Sei de uma edição em Colônia, Alemanha, de 1986, infelizmente há muito esgotada.
em admiração ao vosso trabalho (que comecei a ter contato pela Alquimia do Amor desde 1995 e nunca cessou de me fascinar), saudações e um abraço desde o Brasil, Mauro
P.S.: Admirável site e igualmente admiráveis os poetas que nele comentaram (especialmente aqui C Braz)
9 comments:
"A flor que nasce da pedra é filha de uma janela aberta que há dentro do vento."
in "A primeira pedra", de Alburneo
"A janela do vento fecha-se quando a flor se abre."
in "A segunda pedra".
não vamos falar agora
dá-me vinho nesta noite
e meu remorso será leve
a tua boca é uma rosa
e a tua flor me basta
dá-me vinho — vermelho
como teus lábios doces
e minha pena será leve
as raízes do narciso
— que se inclina suave —
onde bebem a vida?
bebem a vida nos lábios
mortos de uma mulher
pisa leve a relva macia
ela nasce de rostos
tão belos quanto tulipas
Agradeço à autora a generosidade de criar este espaço. Um dos sítios mais instigantes da net. Peço perdão pela invasão, e finalizo minha participação dedicando a bs, que cita Albuneo, um último poema:
.............................
o vento nas mãos
abertas em concha —
nas mãos, a flor
ele deseja o odor
como quem adora
o aroma no peito
é vento; ele expira
o poema: flor ao ar
Caro C.B.
A escrita é um espaço da alma.
Vendo a sua sensibilidade oriental sugiro que se delicie com as traduções da Princesa Shikishi -conheço as inglesas, mas pode haver outras.
Aqui está um dos poemas do Verão ( os verdadeiros Haiku são expressões líricas condensadas, e sempre com a marca das estações, explícita ou implícita):
Water fragrant in my hands, I traced it upstream,
Where I found its source under an orange in bloom
Obrigado pela simpatia e pelo belo texto.
Esta mensagem poética, de grande beleza e profundidade, encontra no fóssil a sua materialização, metamorfose e ilusão. Afinal de contas, andamos à procura do diamante na cristalização da flor, do amor por descobrir.
Júlio
Prezada Sra. Yvette Centeno,
Gostava de saber se há novas edições do Livro da Santíssima Trindade do alquimista franciscano Ulmannus?
Sei de uma edição em Colônia, Alemanha, de 1986, infelizmente há muito esgotada.
em admiração ao vosso trabalho (que comecei a ter contato pela Alquimia do Amor desde 1995 e nunca cessou de me fascinar),
saudações e um abraço desde o Brasil,
Mauro
P.S.: Admirável site e igualmente admiráveis os poetas que nele comentaram (especialmente aqui C Braz)
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