tag:blogger.com,1999:blog-17962178.post8972508344829932991..comments2023-10-24T05:37:19.937-07:00Comments on Simbologia e Alquimia: Mitos da MesopotamiaYvette Centenohttp://www.blogger.com/profile/11235547105011363604noreply@blogger.comBlogger13125tag:blogger.com,1999:blog-17962178.post-81043050113150697972019-04-21T17:49:10.936-07:002019-04-21T17:49:10.936-07:00Great article.Great article.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-17962178.post-76079385809007368082019-04-09T19:01:00.229-07:002019-04-09T19:01:00.229-07:00Hello there! I just wish to give you a huge thumbs...Hello there! I just wish to give you a huge thumbs up <br />for the excellent information you've got right here on this post.<br />I am returning to your blog for more soon.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-17962178.post-4456686439316587252007-11-03T08:48:00.000-07:002007-11-03T08:48:00.000-07:00Cara Professora, embora o meu coemtário apareça de...Cara Professora, embora o meu coemtário apareça depois do seu, em que refere Dom Pernety, eu não lera o seu quando comecei a escrever o meu. Não conheço. Receio não conseguir encontrar em Portugal mas já vi que há vários títulos na Amazon.Presumo que a Professora se referisse a <BR/> «Dictionnaire mytho-hermetique, dans lequel on trouve les allegories fabuleuses des poetes, les metaphores, les enigmes et les termes barbares des philosophes hermetiques expliques». Custa $500.15 mais portes :-( não o vou poder encomendar. Contentar-me-ei, por agora, com «Fables Egyptiennes et Grecques». Talvez descubra o outro numa biblioteca. e a propósito de biblioteca, foi na biblioteca da UN que encontrei a tradução inglesa de um dos livros de Neumann «The Great Mother». Também por lá encontrei vasta bibliografia de Jung. Fico, agora a pensar que talvez tivessem sido adquiridos por indicação sua :-)Pode ser que lá encontre Dom Pernety. <BR/>Entretanto, encontrei o libretto de Bela Balazs aqui :http://www.powell-pressburger.org/Reviews/64_Bluebeard/Words.html<BR/>Vou lê-lo.<BR/>Quanto à ópera, há excertos no youtube mas tenho de confessar a minha dificuldade em «ouver» ópera sem ser ao vivo.<BR/>*<BR/>Com efeito, a força do símbolo é magnífica. Também eu não pude deixar de mergulhar na história das religiões (Comecei pelo Tratado das Ideias e Crenças Religiosas, de Eliade, que me foi encaminhando depois noutros sentidos). E quanto mais se lê, mais nos fascinamos com a forma como é tudo tão igual, na diferença; suponho que, em breve, Damásio nos dará a explicação neurológica para este fenómeno.<BR/>Mais uma vez, grata pelas suas preciosas indicaçõesuf!https://www.blogger.com/profile/14202245206038776578noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-17962178.post-22957583966375208602007-11-03T07:30:00.000-07:002007-11-03T07:30:00.000-07:00Não, pelo contrário, o que gostei de ver foi preci...Não, pelo contrário, o que gostei de ver foi precisamente como é forte a acção que o imaginário simbólico exerce sobre todos nós: uma imagem contamina e puxa outras, uma ideia associa-se livremente a outra e origina uma terceira e assim por diante. <BR/>Os grandes mitos fundadores, como estes akádicos que a arqueologia vai pondo a nú, a par da história comparada das religiões, são apaixonantes porque representam a memória arcaica da nossa espécie. <BR/>No fundo quando um artista fala de inspiração vemos que essa inspiração provém de um fundo arcaico de si mesmo (se o impulso surgir do seu inconsciente individual, mas podendo ecoar o fundo arcaico da espécie se o impulso surgir do inconsciente colectivo, arquetípico, de que falava Jung).<BR/>Dito isto, ouvir uma bela ópera só pode fazer bem...<BR/>Essa tradução de que fala foi feita há muitos anos pelo Pedro Tamen, a partir do francês, e é claro, à época sem o material que entretanto completou as sucessivas edições. Tamen foi precursor na altura, durante muitos anos era a tradução dele que usávamos na Faculdade.<BR/>Obrigada pelas suas leituras atentas, que me obrigam a mim a pensar melhor.Yvette Centenohttps://www.blogger.com/profile/11235547105011363604noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-17962178.post-57769383190932320362007-11-03T07:18:00.000-07:002007-11-03T07:18:00.000-07:00ah e deixou-me com vontade de reler a Mitologia Ge...ah e deixou-me com vontade de reler a Mitologia Geral de Maria Lamas. obrigadauf!https://www.blogger.com/profile/14202245206038776578noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-17962178.post-4450550756034997802007-11-03T07:16:00.000-07:002007-11-03T07:16:00.000-07:00This comment has been removed by the author.uf!https://www.blogger.com/profile/14202245206038776578noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-17962178.post-71924786855814582342007-11-03T07:13:00.000-07:002007-11-03T07:13:00.000-07:00Cara Professora, grata pela sua resposta.Tenho uma...Cara Professora, grata pela sua resposta.<BR/>Tenho uma velha tradução portuguesa de Gilgamesh, algures na biblioteca - e algures na memória. Já não me recordo quem traduziu nem a partir de que edição foi traduzida. Tenho a vaga ideia de que se tratava de uma edição da Vega ( as minhas memórias visual e olfactiva são as que ainda vão funcionando); lembro-me da capa, em tons de café com leite e julgo estar a ver a palavra Vega escrita a meio da margem inferior. Um livro «sobre o comprido». E ao começar a tentar recordar-me, iria jurar que se tratava de uma tradução de Pedro Tamen e por isso a comprara. Mas não garanto.Vou procurá-la e reler o texto, para melhor aproveitar, depois, do seu post sobre a referido epopeia.<BR/>Quanto ao meu comentário, desconhecendo o texto de Bartók (falha que tentarei remediar em breve)o que fiz foi articular o que aqui deixou com algumas partes do intertexto que conheço. Mas este tipo de interpretação é(-me) «embriagante» e sei que, muitas vezes, corro o risco de me afastar do texto - sobretudo porque tendo a raciocinar em termos de intertexto; daí lhe ter perguntado se achava a minha leitura muito disparatada. Presumo que seja isso que delicadamente me está a dizer, quando sublinha a necessidade de nos atermos ao texto :-)uf!https://www.blogger.com/profile/14202245206038776578noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-17962178.post-31763396125558280142007-11-03T06:48:00.000-07:002007-11-03T06:48:00.000-07:00Neste caso o que abordei foi a simbólica das porta...Neste caso o que abordei foi a simbólica das portas, sua travessia, no mito antigo, sacrificial e no libreto de Bartók, que em parte o retrabalha.<BR/>Claro que atravessar uma porta é fazer um caminho, é uma mudança de estado (seja da luz para a sombra ou da sombra para a luz; aliás é sempre da sombra,o inconsciente, que provirá a luz). <BR/>Quanto à Pedra, se ler DOM PERNETY verá como são inúmeros os seus nomes: são "todos" porque ela simboliza o todo do homem, do mundo e de Deus, ou o todo da alma, na sua completude. <BR/>Mas seria um outro assunto.Yvette Centenohttps://www.blogger.com/profile/11235547105011363604noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-17962178.post-74083943352772271562007-11-03T06:41:00.000-07:002007-11-03T06:41:00.000-07:00O símbolo é sempre ponte, daí a complexidade de le...O símbolo é sempre ponte, daí a complexidade de leituras que permite.<BR/>O que devemos sempre é contextualizar: o contexto limita as opções possíveis, ainda que várias.Se formos ler a épica de Gilagamesh (saiu uma bela tradução inglesa, irei falar dela) a narrativa constrói-se sobre dois heróis masculinos, Gilgamesh e Enkidu, seu companheiro, seu alter-ego, que também ele procura recuperar dos infernos.<BR/>Digamos o seguinte, pois vejo que tem muita leitura bibliográfica excelente já absorvida: depois de lermos tudo o que é rigoroso e de interesse para a nosa área devemos fazer o exercício de directamente sobre o texto e a partir dele e só dele fazer a nossa interpretação.Yvette Centenohttps://www.blogger.com/profile/11235547105011363604noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-17962178.post-70978649871750848682007-11-03T03:22:00.000-07:002007-11-03T03:22:00.000-07:00This comment has been removed by a blog administrator.uf!https://www.blogger.com/profile/14202245206038776578noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-17962178.post-66152585490525273012007-11-03T03:12:00.000-07:002007-11-03T03:12:00.000-07:00Cara Professora, permita-me que reflicta um pouco ...Cara Professora, permita-me que reflicta um pouco mais aqui, sobre este tema, que é um dos que me são caros. Os rituais de imolação de virgens são, parece-me, de uma sociedade já marcadamente patriarcal. Mas os «mistérios de sangue», usando a terminologia de Neumann, estão estritamente ligados ao Eterno Feminino e ao processo de individuação feminina. Os momentos fundamentais da vida da mulher estão marcados pelo sangue (a maturidade, materializada no aparecimento da menstruação, que a torna fértil, a desfloração e o parto – muitas vezes encontrando-se os dois primeiros momentos na ordem inversa). Alguns autores apontam 3 mistérios mas creio que é Neumann que aponta um quarto: o aleitamento, posto que se considerava que o leite era sangue transformado – o que o tornaria, aliás, no primeiro alimento transformado. O quatro é, aliás, símbolo do feminino; é quaternária a evolução da «anima»; são quatro as representações arquetípicas do feminino, segundo Jung, que ele ilustra através de Eva, Helena de Fausto, a Virgem Maria e a Sulamita do Cântico dos Cânticos (a que Marie-Louise von Franz acrescenta a Mona Lisa como representação de uma outra fase deste quarto estádio).<BR/>Analisando a narrativa nesta perspectiva, parece-me que poderemos ver nela uma projecção do processo de individuação feminina; Barba Azul é o «animus» que a jovem deve «integrar», dominar, para crescer (na harmonização dos opostos). O crescimento, a passagem a um outro estádio implica uma morte simbólica que ousaria ver configurada na entrada no quarto escuro (o «nigredo»), partilhando-o com os restantes cadáveres; o ovo – caos – anuncia a vida, tal como o «vaso» com a «urina puerorum»; o renascimento para uma nova fase que, nas versões tradicionais, assume a forma do salvamento por parte dos irmão – a lembrar, por oposição/continuação a Ísis que salva o irmão amante esquartejado por Seth. <BR/>Receio que o esforço de síntese para não sobrecarregar o seu espaço tenha deixado a minha interpretação menos clara, mas gostaria de saber se esta leitura lhe «soa» muito disparatada.<BR/>Com votos de um bom fim-de-semana, e esperando animadamente a publicação de O PRÍNCIPE NO REINO DOS LAGARTOS (fui ontem à Fnac perguntar se já tinha saído mas não constava ainda na base de dados)uf!https://www.blogger.com/profile/14202245206038776578noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-17962178.post-71367058286799941142007-11-02T18:15:00.000-07:002007-11-02T18:15:00.000-07:00This comment has been removed by the author.Yvette Centenohttps://www.blogger.com/profile/11235547105011363604noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-17962178.post-56091897126999183242007-11-02T17:17:00.000-07:002007-11-02T17:17:00.000-07:00Cara Professora, muito obrigada por esta viagem pe...Cara Professora, muito obrigada por esta viagem pelos símbolos.<BR/>Esta versão de Barba Azul fez-me lembrar as de Perrault e dos Grimm; o primeiro, na minha opinião, destituíu o conto do seu significado mais profundo; os segundos, mais fiéis à lição tradicional, preservaram-no. Aqui, como em Psique, como em Eva temos a curiosidade feminina, que a nossa cultura ensinou a ler como negativa e por isso castigada mas que um olhar mais atento mostra o quanto as narrativas a valorizam e recompensam. É a curiosidade de Eva que lhe dá acesso ao conhecimento e a liberta de uma «aurea mediocritas»; é a curiosidade de Psique que lhe permite conhecer o esposo e encetar a viagem iniciática que culminará com a ingestão de ambrósia que lhe vai conferir a imortalidade e ao parto; é a curiosidade da última noiva de Barba Azul que lhe permite sobreviver mantendo íntegra a individualidade - o ovo (o Selbst)- que ela, ao contrário das antecessoras, tem o cuidado de pousar, antes de abrir a porta proibida - e porque o pousou não o partiu, ao assustar-se com a visão horrenda dos cadáveres das outras esposas.<BR/>Finalmente, o interdito, que é forçoso transgredir para se atingir um patamar mais elevado.uf!https://www.blogger.com/profile/14202245206038776578noreply@blogger.com